DSTs - REDE MATER DEI DE SAÚDE

DSTs

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são conhecidas desde a antiguidade. Também são chamadas Doenças Venéreas por sua relação com a deusa grega do amor, Vênus. As principais DST são as uretrites, corrimentos vaginais, Doença Inflamatória Pélvica (DIP), Sífilis, Cancro Mole, Herpes Genital, Condiloma, AIDS e algumas Hepatites Virais (B e C).
 

As manifestações das DST podem ser ausentes (HPV sem verrugas, sífilis secundária, AIDS, hepatites ou DIP), ou podem ser proeminentes (Herpes genital, verrugas do Condiloma, uretrites, corrimentos vaginais ou a dor abdominal da DIP). Alguns pacientes com hepatite podem ficar com o branco dos olhos, pele e urina amarelos. Lesões não dolorosas podem ocorrer na sífilis. No cancro mole, estas são dolorosas. Gânglios na virilha podem ficar aumentados e dolorosos em muitas dessas doenças. Febre pode estar presente na DIP, AIDS e hepatites.
 

Prevenir as DST é a melhor maneira de se proteger. Orientar os filhos sobre sexo parece ser eficaz na prevenção. A disponibilidade imediata de preservativos (condon ou camisinha) também é essencial, pois o uso destes é eficaz na prevenção. Para a infecção por HPV, que causa o Condiloma Acuminado e pode levar a câncer de útero e de pênis foram desenvolvidas vacinas tanto para as mulheres quanto para os homens nas fases iniciais da juventude (já disponíveis no H. Mater Dei), mas esse cuidado não dispensa o uso de preservativos.
 

No caso de acometimento por DST, deve-se procurar o médico imediatamente. A maioria dessas doenças é de diagnóstico fácil e tem tratamento específico. Algumas, por outro lado, podem necessitar acompanhamento de exames de sangue por um período de 6 meses até a conclusão se há ou não infecção. Ao procurar o médico, não se devem omitir fatos mesmo que pareçam irrelevantes, pois isso pode comprometer a decisão médica mais acertada a respeito do caso e pode haver prejuízo nos resultados do tratamento. Ademais, é importante preservar a integridade do parceiro sexual e o médico pode ajudar na orientação a respeito disso.
 

Finalmente, o preconceito e o medo têm sido os principais inimigos da prevenção e do diagnóstico precoce das DST. É preciso encarar esse problema de frente e prevenir ainda é a melhor estratégia.



RESPONSÁVEL:
Andres Martin de La Flor Lenti
Clínico geral
CRM-MG: 31837