Embolia pulmonar  - REDE MATER DEI DE SAÚDE

Embolia pulmonar 

A embolia pulmonar ocorre quando um trombo, ou coágulo, se desloca da circulação periférica e vai para o pulmão. O alojamento do coágulo neste órgão causa a redução da circulação pulmonar que, em última análise, leva a dificuldade respiratória e circulatória. É uma doença grave que pode levar ao óbito.

Segundo o angiologista e cirurgião vascular Daniel Mendes, os principais sintomas desta condição são a dificuldade para respirar e a dor no tórax, sendo que alguns pacientes também podem apresentar dor no peito unilateral e bem localizada, tosse com pequena quantidade de sangue, taquicardia e febre.

A principal causa de embolia pulmonar são os trombos que se formam nas veias dos membros inferiores, mas os trombos podem vir de outras localizações como nas veias da pelve e dos braços. “A embolia pulmonar pode ocorrer também em pacientes internados, que ficam acamados por muito tempo, após cirurgias ortopédicas e abdominais e devido ao aumento de fatores trombogênicos, como em pacientes em tratamento de câncer, quimio ou radioterapia”, afirma o especialista. Há ainda a existência de alguns fatores de risco associados à embolia pulmonar, como o tabagismo, a obesidade, varizes calibrosas, uso de contraceptivos e viagens aéreas prolongadas.

O diagnóstico desta condição é realizado, inicialmente, por meio da suspeita clínica e confirmado através de exames como a angiotomografia de tórax, a cintilografia e a angiografia. O principal tratamento dessa condição é o uso de anticoagulantes e, em casos mais graves, medicamentos e técnicas por cateter, visando à dissolução dos coágulos com maior rapidez.

A ocorrência da embolia pulmonar em pacientes não hospitalizados é menos comum. No entanto, é importante que pessoas sadias evitem a formação da trombose venosa, que podem ser controladas por meio da prática de exercícios musculares com as pernas, ingestão adequada de líquidos e cessamento do tabagismo. Em pacientes hospitalizados, a trombose pode ser evitada com o uso de medicamentos específicos e meias compressivas.


RESPONSÁVEIS:
Daniel Mendes
Angiologista
CRM-MG: 30462
 
Paulo Bastianetto
Angiologista
CRM-MG: 38247