Síndrome do intestino irritável  - REDE MATER DEI DE SAÚDE

Síndrome do intestino irritável 

Problemas intestinais como cólicas intermitentes, gases que provocam inchaço na barriga, crises alternadas de prisão de ventre até a diarreia e sensação que o intestino não foi esvaziado completamente com a evacuação podem ser sinais da Síndrome do Intestino Irritável, também conhecida como “colite nervosa”.
 
De acordo com a cirurgiã geral e coloproctologista do Hospital Mater Dei Daniele Saito, aproximadamente 20% da população mundial têm a síndrome. “Ainda não é possível saber a causa da doença, segundo alguns estudos, as pessoas podem ter um intestino mais sensível a diferentes estímulos, como alguns alimentos e ansiedade”, afirma a médica. Segundo a especialista, a maioria dos pacientes que procuram atendimento médico são mulheres que estão saindo da adolescência ou no início da idade adulta. Outro fator importante são as alterações psicológicas como depressão e ansiedade que também são frequentes em pacientes com essa síndrome.
 
No momento do diagnóstico, são levados em conta os sintomas apresentados pelo paciente. “Não há nenhum teste específico para confirmação da síndrome. São utilizados exames de sangue, fezes, exames de imagem especiais como Raio X, endoscopia e/ou colonoscopia para excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes”, avalia a especialista. Dentre os critérios diagnósticos, está a presença, por pelo menos três meses (não necessariamente consecutivos), de desconforto ou dor abdominal com duas das três características: alívio quando vai ao banheiro, alteração na frequência das evacuações (mais de 3x ao dia ou menos de 3x por semana), alteração na forma (aparência) das fezes endurecidas, fragmentadas, em forma de bolinhas, pastosas ou líquidas.
 
O tratamento da Síndrome do Intestino Irritável objetiva aliviar os sintomas, controlando o movimento do intestino e recuperando o hábito intestinal normal, podendo ser necessário uso de medicamentos específicos. Além disso, é válido ter uma reeducação alimentar orientada por um nutricionista, praticar atividades físicas, beber muito líquido, e sempre consultar com um especialista do assunto, caso os sintomas apareçam.
 
           
RESPONSÁVEL:
Daniele Saito Moreira
Cirurgião geral
CRM-MG: 42632