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Dia Mundial do Rim: é possível viver bem ao controlar a doença renal crônica

Anualmente é comemorado, na segunda quinta-feira do mês de março, o Dia Mundial do Rim. Neste ano de 2021, o evento criado pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) será celebrado no dia 11 de março e tem como objetivo reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo através da conscientização de profissionais da saúde e pacientes. 
 
Os rins são órgãos essenciais para o bom funcionamento do corpo. Decorrente disto, alterações em seu funcionamento comprometem diretamente a saúde e a qualidade de vida, uma vez que os rins são responsáveis por limpar toxinas e impurezas do corpo, “filtrar” o sangue, regular a quantidade de água e sais minerais (como sal, potássio e fósforo) no corpo, liberar hormônios que mantêm a pressão arterial, regular a produção de glóbulos vermelhos e, por fim, evitar a anemia e doenças ósseas. 
 
Diante de tantas funções é evidente que a saúde dos rins deve ser preservada e, em casos de doenças renais, o diagnóstico precoce e tratamento são fundamentais. Segundo dados do Ministério da Saúde, a estimativa é que em 2020 cerca de 850 milhões de pessoas em todo mundo apresentaram doença renal, com uma taxa média de 2,4 milhões de óbitos por ano, são decorrentes de Doença Renal Crônica (DRC). 
 
Saiba mais sobre a Doença Renal Crônica
 
A DRC se trata de uma lesão renal com perda progressiva e irreversível da função dos rins e pode acontecer de forma rápida ou lenta. Os principais fatores de risco para ocasionar a DRC são a diabetes e a hipertensão arterial, principalmente quando associados ao tabagismo. De acordo com o Ministério da Saúde, outras causas da doença são: choque circulatório, sepse (infecção generalizada), desidratação, queimaduras extensas, excesso de diuréticos, obstrução renal, insuficiência cardíaca grave e glomerulonefrite aguda (inflamação dos glomérulos - unidades filtrantes do rim).
 
Cerca de 70% dos pacientes que iniciam a diálise só descobriram a DRC quando já estavam com a função renal comprometida. Segundo o coordenador do serviço de nefrologia da Rede Mater Dei de Saúde, Marcus Lasmar, “esses achados evidenciam a importância de alertar e estimular outros profissionais de saúde, principalmente os cardiologistas e endocrinologistas, os clínicos gerais (incluindo os médicos de família) e os urologistas, que em regra, manejam pacientes dentro do grupo de risco para DRC”.
 
Os sintomas não são específicos da doença e se desenvolvem de forma lenta e progressiva em seu estágio inicial, por isso é importante ter como hábito realizar os exames de rotina e estar atento às alterações no sistema renal. 
 
No entanto, é possível observar alguns sinais que surgem quando a doença começa a se desenvolver. Confira alguns que são mais frequentes, embora não sejam necessariamente consequências de problemas renais: 
 

  • Alteração na cor da urina (Ela se torna parecida com Coca-Cola ou sanguinolenta);
  • Dor ou ardor quando estiver urinando;
  • Urinar mais de uma vez à noite;
  • Inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos;
  • Dor lombar;
  • Pressão sanguínea elevada;
  • Anemia (palidez anormal);
  • Fraqueza e desânimo constante;
  • Náuseas e vômitos frequentes pela manhã;
  • Emagrecimento e perda do apetite;
  • Dor abdominal.
 
A prevenção da DRC está apoiada nos seguintes pilares: identificação de indivíduos com risco para desenvolver a doença, diagnóstico precoce, encaminhamento imediato para avaliação e, quando necessário, acompanhamento nefrológico. Também é importante estar atento às doenças que mais levam à insuficiência renal. Ou seja, é fundamental prevenir ou manter controladas, como por exemplo, a hipertensão arterial e o diabetes. 
 
De acordo com o Dr. Marcus Lasmar, coordenador do serviço de nefrologia da Rede, o tratamento da doença renal crônica deverá ser realizado de acordo com o déficit de função renal apresentado pelo paciente. Quando a DRC é avançada, determinando alterações metabólicas importantes, é preciso substituir a função renal através da diálise ou transplante renal.
A diálise realiza a reposição da função renal, retirando substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, e estabelecendo uma nova situação de equilíbrio. Já o transplante renal, quando indicado, restaura as funções do rim, com uma expressiva melhora na qualidade de vida.
 
Doença Renal Crônica: viva bem mesmo portando a doença
 
É normal que o paciente se sinta abalado e inseguro ao ser diagnosticado com uma doença crônica que pode interferir na sua rotina. Porém, campanhas como o “Dia Mundial do Rim” mostram que é possível que o paciente tenha uma vida cotidiana saudável e confortável mesmo com a doença. A DRC vem se tornando cada vez mais comum na população, no entanto, os avanços tecnológicos na medicina e capacitação dos profissionais da saúde possibilitam tratamento adequado aos pacientes. 
 
Por esse motivo, é necessário que o paciente converse com a equipe médica que acompanha o seu caso, para definir o melhor tratamento de acordo com o quadro analisado. Além disso, uma das chaves de sucesso para este paciente é conhecer bem o seu psicológico, emocional e o próprio corpo, pois assim será mais fácil reconhecer e reagir aos sintomas da DRC e, consequentemente, viver bem! 
 
Atendimento integrado e humanizado para você ficar bem 
 
A Rede Mater Dei de Saúde possui estrutura integrada que proporciona desde o diagnóstico rápido através da medicina diagnóstica até o atendimento e acompanhamento especializado e humanizado para pacientes com doenças renais através da Nefrologia. 
O atendimento intra-hospitalar da Rede Mater Dei e o atendimento ambulatorial nas Unidades Contorno, Santo Agostinho e Betim-Contagem é feita através de uma estrutura completa e diferenciada, com instalações modernas e uma conceituada equipe multidisciplinar para a realização de hemodiálise convencional ou contínua, além de realizar o transplante, quando indicado. 
A Rede também oferece o serviço de diálise em trânsito nas unidades Contorno e Betim-Contagem para atender pacientes que não podem parar o tratamento renal e estão longe da unidade em que realizam seu tratamento. Esse serviço é muito procurado por pacientes em viagens, por exemplo.
Além da estrutura hospitalar diferenciada, na Rede Mater Dei de Saúde o paciente é acompanhado de perto através do Mais Saúde Mater Dei, uma conceituada equipe multidisciplinar focada no atendimento a pacientes que necessitem de transplante renal. A equipe atua em conjunto com outras especialidades analisando casos mais complexos de maneira personalizada. 
 
Inauguração do Serviço de Hemodiálise no Mater Dei Betim-Contagem
 
O Serviço de Hemodiálise antes realizado apenas no Mater Dei Contorno, agora também está disponível na unidade Betim-Contagem. Inaugurado em fevereiro de 2020, tem atendimento 24h para pacientes internados no CTI e atendimento de segunda a sábado, para os pacientes ambulatoriais, pacientes de diálise em trânsito e das Unidades de Internação. A capacidade máxima de atendimento na unidade Betim-Contagem é de 19 pacientes por turno. 
 
Conheça os diferenciais do Serviço de Hemodiálise no Mater Dei Betim-Contagem:
 
- Atendimento para paciente em diálise em trânsito;
- 19 boxes individualizados, sendo 2 destinados à pacientes internados e 17 para pacientes ambulatoriais;
- Box climatizado, com televisão, fone de ouvido e Wi-fi;
- Sala de emergência/recuperação e estrutura física hospitalar;
- Sistema eficiente e automatizado de tratamento de água com o equipamento de Osmose Reversa Duplo Passo, de alta tecnologia, com um farmacêutico responsável pelo controle de qualidade e operação do sistema.
 
Para mais informações e marcação de consultas e procedimentos escolha a unidade Mater Dei mais próxima e entre em contato: 
 
Mater Dei Contorno: (31) 3339-9410, de 7h às 16h.
Mater Dei Santo Agostinho: (31) 3401-7022, para pacientes internados.
Mater Dei Betim-Contagem: (31) 3512-2210, de 7h às 16h.
 
 

 

Publicado em: 10/03/2021

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