Com a chegada do inverno cresce a preocupação e os cuidados com as chamadas doenças respiratórias sazonais, que são muito comuns nesta época do ano. O tempo mais frio e seco, com baixos índices de umidade relativa do ar, e a poluição, contribuem para aumentar os casos de crises alérgicas e infecções de vias aéreas superiores como as sinusites, otites, amigdalites e as doenças pulmonares como as pneumonias, principalmente em crianças e idosos. Com isso, neste período de pandemia, é fundamental se proteger para minimizar os riscos de contágio, tanto de doenças respiratórias, quanto do coronavírus.
Pessoas com doenças e alergias ligadas à respiração, mesmo que controladas, devem estar em alerta, porque elas podem voltar ou se intensificar, já que o clima desta estação contribui para isso. Já se tratando das crianças, é preciso estar ainda mais atento e tomar precauções. O médico Luís Fernando Carvalho, coordenador da Pediatria da Rede Mater Dei de Saúde, chama a atenção para os sintomas de resfriado e gripe: “o resfriado comum caracteriza-se por sintomas de infecção de vias aéreas superiores causado por infecção viral com sintomas como coriza, febre baixa, bom estado geral. Já a gripe, apresenta-se com acometimento do estado geral com prostração, dor no corpo (mialgia), febre e tosse, podendo evoluir para pneumonia com cansaço para respirar.”
Medidas como lavar as mãos com maior frequência e higienizar tudo o que chega da rua com água e sabão ou álcool em gel, são algumas das recomendações essenciais. No caso das crianças, o médico reforça que “também é importante o uso de máscaras faciais nas crianças acima de 2 anos, evitar o contato com pessoas doentes, além da higiene frequente das mãos, que ajuda na prevenção das doenças respiratórias.”
Neste período de pandemia, agora, mais do que nunca, é o momento de manter os ambientes limpos e umidificados, evitar aglomerações, locais fechados e beber bastante água. Outras ações simples, mas relevantes são a alimentação saudável e a prática de exercícios, que também ajudam a aumentar a imunidade do organismo, ferramenta essencial para resistir às investidas do vírus.
A infecção por Covid-19 em crianças manifesta-se na maioria das vezes com sinais e sintomas respiratórios leves indiferentes das demais infecções respiratórias como resfriado comum, segundo Luís Fernando, “o contato com familiares com infecção por coronavírus comprovada auxilia na suspeita da doença. Algumas crianças com infecção por Covid-19 têm apresentado um quadro diferente dos adultos e das infecções respiratórias com comprometimento de todo o organismo por inflamação difusa. Os sintomas mais comuns são febre, manchas na pele, dor abdominal, diarreia ou vômito.”
O pediatra faz um alerta e reforça a importância de estar atento aos sintomas e não deixar de procurar o atendimento médico, “principalmente nas crianças, a avaliação médica no Pronto-socorro é recomendada sempre que houver prostração, cansaço para respirar ou piora do estado geral. Crianças com doenças crônicas como asma, anemia falciforme, câncer, diabetes, entre outras, também devem ser avaliadas na presença de infecção respiratória.”
Rede Mater Dei cria fluxos diferentes de atendimento
Os Hospitais da Rede Mater Dei de Saúde possuem fluxos exclusivos que garantem a segurança dos pacientes e da equipe assistencial no atendimento de urgência e emergência das diversas especialidades, de acordo com o protocolo da Rede e a partir dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS). No Mater Dei Contorno e Mater Dei Betim-Contagem o atendimento pediátrico é realizado 24h nos pronto-socorros, além dos ambulatoriais.
Para garantir a segurança de todos, ao acessarem os pronto-socorros, pacientes com sintomas respiratórios passam por um fluxo especial, em isolamento, onde ocorre a coleta de material para análise e, de acordo com avaliação médica, podem ser encaminhados para isolamento domiciliar ou internação.
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