A Rede Mater Dei de Saúde inova mais uma vez e começa a realizar a Adenoidectomia pela técnica de Coblation, sendo uma das primeiras instituições de Belo Horizonte a realizar essa cirurgia com esse método. O uso da tecnologia Coblation, com monitoramento por videoendoscopia, permite a remoção com maior segurança das adenoides e amígdalas hipertrofiadas.
“A cirurgia é indicada para crianças com hipertrofia das amígdalas e adenoides que têm sintomas relacionados com a obstrução das vias aéreas tais como: roncos, apneia do sono, respiração bucal que causa alteração no crescimento facial, da oclusão dentária e da estética facial; para crianças com otites e sinusites recorrentes; e também para os adultos que necessitam da remoção das amígdalas e adenoides”, explica o médico otorrinolaringologista da Rede Mater Dei, Ricardo Godinho.
Duas pacientes passaram pelo procedimento com o uso do Coblator no Mater Dei Contorno e a recuperação ocorreu de forma muito satisfatória. “Uma das pacientes tem acondroplasia (nanismo), o que dificulta a intervenção cirúrgica, mas o uso da tecnologia Coblation associada ao monitoramento endoscópico permitiu melhor acesso cirúrgico e controle da remoção da adenoide”, explica Ricardo Godinho. Ele acrescenta que “o equipamento reduz o tempo de cirurgia em torno de 60% e o controle endoscópico do procedimento diminui o risco de complicações. O aparelho também permite fazer a retirada e a coagulação (parar o sangramento) dos procedimentos cirúrgicos otorrinolaringológicos”.
A técnica também contribui para que o paciente perca, durante a cirurgia, uma quantidade de sangue significativamente menor do que é observado nos métodos tradicionais. “A temperatura fornecida pelo equipamento fica em torno de 40°C durante a ablação e cauterização do tecido da adenoide, favorecendo o melhor controle do sangramento e facilitando a cicatrização dos tecidos. Em procedimentos tradicionais, normalmente, a temperatura chega a 200°C”, destaca o médico. O médico explica que “como a geração de calor no local da cirurgia é muito menor, o paciente tem um melhor pós-operatório imediato e também nos dias seguintes, devido a um menor processo inflamatório e, consequentemente, menor quantidade de dor”.
RESPONSÁVEL:
Ricardo Godinho
Otorrinolaringologista
CRM-MG: 26147