Os tratamentos de fertilidade a serem instituídos para auxiliar os clientes na obtenção da gravidez podem ser divididos em baixa e alta complexidade. A indicação da melhor técnica depende das causas que estão motivando a infertilidade e, por isso, faz-se necessária a avaliação de um especialista na área.
Os tratamentos de alta complexidade são também conhecidos como técnicas de reprodução assistida, como os casos de fertilização in vitro e a transferência embrionária, com todas as suas variedades. O óvulo é fertilizado pelo espermatozoide, o que pode ocorrer de duas formas: ao serem depostos juntos em uma placa específica (FIV convencional) ou por meio da introdução direta do espermatozoide dentro do óvulo (ICSI), isto é, em laboratório (in vitro). O(s) embrião(s) formados são, então, transferidos para o útero para aguardamos a implantação e a evolução da gravidez.
Existem várias técnicas que ajudam a melhorar os resultados como a eclosão assistida (hatching) realizada no laboratório, a pesquisa genética dos embriões (PGD ou PGS), o congelamento e o descongelamento de embriões. A modernização dos centros e equipamentos relacionados à reprodução assistida tem permitido melhora progressiva nos resultados gestacionais, minimizando os riscos. As taxas de gravidez clínicas e de nascidos vivo mantêm-se, atualmente, entre 30-50% e 20-35%, respectivamente.
Os tratamentos de baixa complexidade são aqueles que possibilitam que a fecundação do óvulo pelo espermatozoide aconteça no próprio organismo feminino, ou seja, in vivo. Um exemplo desse tratamento é a indução da ovulação com o coito programado, indicado para casais cuja causa de infertilidade está ligada à disfunção ovulatória. O tratamento estimula a ovulação por meio de medicamentos próprios, seguida de monitorização dessa ovulação, controlada por ultrassonografia transvaginal. É o casal é orientado a ter relações sexuais no período estimado da ruptura folicular.
Outro exemplo é a inseminação artificial ou intrauterina, que consiste na deposição de um concentrado de espermatozoides de melhor qualidade, obtidos após preparo do sêmen, dentro da cavidade uterina e o mais próximo possível dos óstios tubários. O objetivo é otimizar o encontro dos mesmos com o oócito. Para tanto também é necessária a sincronização da ovulação após sua estimulação com medicamentos apropriados. É utilizada nas causas de infertilidade com um fator masculino leve/Moderado, fator cervical, disfunções ovulatórias, endometriose leve ou infertilidade sem causa aparente. Quando se utiliza o sêmen do parceiro é dita inseminação homóloga. Mas, há casos em que há a necessidade de utilizar um sêmen de doador, obtido em um banco de sêmen, o que chamamos de inseminação heteróloga.
Faça uma consulta: Mater Dei Santo Agostinho – Rua Mato Grosso, 1.100, 2º andar – 31.3339-9495.
RESPONSÁVEL:
Rívia Lamaita
Especialista em Reprodução Assistida e coordenadora do Centro de Reprodução Humana Mater Dei
CRM-MG: 28859
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