O número de mulheres obesas vem aumentando em todo o mundo assim como as doenças associadas a obesidade: diabetes, doenças cardíacas, vários tipos de câncer, distúrbios hormonais e reprodutivos. Mulheres obesas apresentam chance aumentada de desenvolver problemas hormonais que resultam em distúrbios ovulatórios, redução da fertilidade, aumento da chance de abortar e de ter crianças com problemas (anomalias congênitas), assim como menores chances de sucesso quando submetidas a tratamentos para engravidar. Aparentemente, isso ocorre devido às alterações que a obesidade provoca nos óvulos, que também leva a alterações no desenvolvimento e capacidade de gerar embriões saudáveis.
Dessa forma, perder peso é fundamental se o problema é infertilidade, não só para melhorar as chances de sucesso, mas também para reduzir as chances de complicações durante a gravidez e o parto. Sabe-se que mulheres obesas têm maior probabilidade de desenvolver diabetes, parto prematuro e alterações da pressão arterial (pré-eclâmpsia) durante a gravidez, assim como complicações fetais (anomalias congênitas e morte fetal) e durante o parto.
Dieta equilibrada e atividade física regular são duas estratégias reconhecidamente importantes para perder peso. A Academia Americana de Nutrição recomenda que mulheres obesas recebam aconselhamento sobre os possíveis efeitos da obesidade sobre a fertilidade, gravidez e o parto, assim como os tratamentos disponíveis, considerando que a perda de peso está associada à melhora da fertilidade e à redução de complicações maternas e fetais.
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RESPONSÁVEL:
Márcia Mendonça Carneiro
Ginecologista do Centro de Reprodução Humana Mater Dei
CRM-MG: 27578
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