A obesidade, comum em pessoas idosas, é causada pela necessidade 20% menor de energia em uma pessoa de 69 anos. “Este é um dos fatores que contribuem para a obesidade no idoso se não houver diminuição da quantidade de alimento com o avanço da idade” explica o nutrólogo do Hospital Mater Dei, Ênio Cardillo. A obesidade, em sua condição, pode desencadear diversas doenças como a esteatose hepática, artrose, cálculos renais, hiperuricemia, apnéia, ovário policístico, diabetes, hipertensão, doença cardiovascular, refluxo esofagiano, dislipidemia e alguns tipos de câncer como de esôfago, pâncreas, mama, vesícula biliar, fígado etc.
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“A deficiência de vitamina D é comum em pacientes idosos pela baixa exposição à luz solar”, diz o médico. Para os idosos, recomendam-se alimentos ricos em vitamina D, pois a deficiência desse componente pode “provocar hiperparatireoidismo secundário, osteoporose e maior risco de fraturas”, acrescenta. O nutrólogo também explica que a deficiência de vitamina D está, ainda, relacionada com diversas outras doenças como cânceres de mama, próstata e colo do útero, diabetes e doenças cardiovasculares.
A vitamina D também é fundamental para a absorção de cálcio no intestino. Uma dieta pobre em cálcio, vitamina D, ingestão de proteínas, frutas e hortaliças pode tornar o idoso propício ao desenvolvimento da osteoporose. “Alimentos alcalinizantes, como a alho, cebola, cenoura, alface, couve, beterraba e limão, impedem o abaixamento do pH do sangue, impedindo, assim, a retirada de cálcio dos ossos que resultaria na osteoporose”, relata Ênio. Caso a dieta do idoso não contenha a quantidade adequada de vitaminas, a “Suplementação com cálcio torna-se necessária também quando se suspeita que o aporte pela alimentação não preencha as necessidades do paciente”, recomenda o nutrólogo.
RESPONSÁVEL:
Ênio Cardillo Vieira
Nutrólogo
CRM-MG: 3276
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