Câncer de pele - REDE MATER DEI DE SAÚDE

Câncer de pele 

Durante o verão, as pessoas costumam frequentar mais praias, clubes e piscinas e, consequentemente, se expor mais à radiação solar. Essa mudança de hábito abre discussões importantes sobre o câncer de pele que é, hoje, o câncer mais frequente no Brasil e o mais comum no ser humano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer - Inca.

Porém, o que poucas pessoas sabem é que esses dados correspondem a um tipo específico de câncer de pele. De acordo com o dermatologista da Rede Mater Dei de Saúde, Rafael Moraes, a doença deve ser diferenciada entre “câncer de pele não-melanoma” e “câncer de pele melanoma”. Os dados apresentados pelo Inca se referem ao primeiro tipo da doença. “Por mais que esse câncer de pele corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, atualmente, ele apresenta altos percentuais de cura, quando detectado precocemente, e baixa mortalidade”, explica o médico.

O chamado “câncer melanoma” representa, hoje, apenas 4% dos tumores malignos da pele. Sobretudo, Rafael explica que esse “é o tipo mais grave porque tem mais possibilidade de causar metástases. Já que, ainda em fase muito precoce, com pouco mais de um milímetro, pode se disseminar para outros órgãos”.  O dermatologista, porém, afirma que, nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente, devido à detecção precoce do tumor.

O cirurgião oncológico da Rede Mater Dei de Saúde, Alberto Wainstein, afirma que há alguns anos não existiam tratamentos eficazes para pacientes com melanoma metastático, mas hoje já existem vários medicamentos novos. “Era até muito triste, pois chegavam pacientes jovens com um quadro avançado da doença e não tínhamos nada para oferecer para eles. Agora, as medicações são muito boas e efetivas, e agem não destruindo o tumor, mas ativando o sistema imunológico para que ele seja capaz de reconhecer e atacar as células cancerígenas. Temos esses tratamentos disponíveis no Mater Dei.” Entretanto, o médico afirma que a principal chance de cura é o diagnóstico precoce. Já que em fases iniciais a remoção cirúrgica da "pinta" apresenta possibilidades de cura próximas de 100%. Por isso todos devem estar atentos a lesões que crescem, mudam de forma e cor, procurando o médico em caso de dúvida.

Alberto Wainstein ainda afirma que não é o sol que faz mal a saúde, mas sim a atitude irresponsável das pessoas frente a ele. “Usar protetor solar diariamente e não se expor ao sol no horário de maior incidência de radiação (durante o período do horário de verão, entre 10h e 16h; nas outras épocas do ano, entre 9h e 15h) é a melhor maneira de se prevenir o câncer de pele”, afirma o médico.
 
Você pode prevenir o câncer de pele tomando algumas medidas simples. Veja abaixo:
 
  1. Usar chapéus, camisetas e protetores solares sempre que possível;
  2. Evite a exposição solar e permaneça na sombra entre 10 e 16h (horário de verão);
  3. Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão;
  4. Fique atento às mudanças da própria pele, como o surgimento de pintas ou manchas.


RESPONSÁVEL:
Alberto Wainstein
Cirurgião oncológico
CRM-MG: 24438

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