Linfoma não-Hodgkin - REDE MATER DEI DE SAÚDE

Linfoma não-Hodgkin

Frequentemente, ouvimos falar de Linfoma não-Hodgkin, doença que já atingiu personalidades como a presidente afastada Dilma Rousseff, o ator Reynaldo Gianecchini, o governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão e, recentemente, o ator Edson Celulari.
 
O linfoma é câncer originário dos gânglios ou linfonodos, sistema de defesa do organismo que combate infecções. É dividido em dois grandes subtipos: os Linfomas Hodgkin e os Linfomas não-Hodgkin. Os Linfomas não-Hodgkin são mais comuns, acometendo cerca de 80% dos pacientes com linfoma, e pode ocorrer em qualquer idade, com incidência maior em crianças e pessoas com mais de 60 anos.
 
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – Inca, o Brasil deve registrar cerca de 10.240 casos de Linfomas não-Hodgkin em 2016, com incidência maior em homens do que em mulheres. Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente, entre pessoas com mais de 60 anos.
 
Os Linfomas não-Hodgkin são classificados de acordo com o tipo de célula linfoide, B ou T, e também como indolentes, aproximadamente 40%, quando o crescimento é relativamente lento ou agressivos, cerca de 60%, quando o desenvolvimento é rápido. Importante acrescentar que, os linfomas agressivos podem apresentar taxa de cura superior a 70%, se em condições adequadas de tratamento.
 
O sintoma mais comum é o aumento dos linfonodos, popularmente conhecidos como íngua, no pescoço, axilas e/ou virilha; sudorese noturna excessiva; febre; prurido e perda de peso. Pode ocorrer acometimento de outros órgãos, como estômago, intestino, pulmão, sistema nervoso, medula óssea.
 
Para o diagnóstico é necessária biópsia, que é a retirada de pequena porção de tecido acometido, em geral linfonodo, para análise em laboratório de anatomia patológica e imuno-histoquímica, pois há mais de 20 tipos diferentes de Linfomas não-Hodgkin, e esses exames permitem determinar o tipo exato.
 
Após a confirmação do diagnóstico, é realizado o estadiamento, isto é, a determinação da extensão da doença no corpo do paciente. São necessários exames de imagem (Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética, PET-CT), além de biópsia e aspiração de medula óssea com estudo citogenético e punção lombar.
 
As informações dos resultados são muito importantes para a escolha do tratamento mais eficaz, com menor toxicidade. Além disso, a agilidade no diagnóstico e no estadiamento impactam em taxa de cura superior. Caso o paciente apresente aumento de linfonodo, ou seja, diagnosticado com linfoma, deve procurar tratamento especializado o mais breve possível.
 
O Hospital Integrado do Câncer Mater Dei conta com equipe de Hematologia competente e experiente, dispõe de todos os exames e tratamentos necessários, como Transplante de Medula Óssea – TMO, para adequado atendimento aos pacientes portadores de linfoma. O Mater Dei Medicina Diagnóstica oferece o suporte dos exames mais avançados para um diagnóstico preciso e rápido.


RESPONSÁVEL:
Patrícia Fischer
Hematologista e 
oordenadora do Serviço de Hematologia da Rede Mater Dei de Saúde
CRM-MG: 24672

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