O câncer é uma das doenças que mais matam no mundo, com aumento no número de óbitos a cada ano. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), alguns dos motivos para isso são o crescimento populacional, envelhecimento da população e hábitos de vida.
Segundo dados do INCA, para o triênio de 2020-2022 a expectativa é que ocorra 625 mil novos casos de câncer ao ano, sendo 66 mil de próstata, 41 de cólon e reto, 30 mil de pulmão e 21 mil de estômago.
Estes também são os tipos de câncer mais comum na população masculina, que tem muitos casos agravados devido à negligência na procura por ajuda médica e tratamento precoce, além de preconceitos comuns do sexo masculino.
Conheça os tipos de câncer mais comuns, as causas e sintomas e procure ajuda médica o mais breve possível
É o segundo tipo de câncer mais comum nos homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. É caracterizado por uma alteração/mutação genética na próstata, causada por fatores hereditários ou desenvolvida por meio de alguns fatores de risco, como tabagismo e uso de álcool e drogas, mais relacionado sobretudo ao envelhecimento.
Sintomas: Comumente o câncer de próstata não apresenta sintomas. Entre os principais sintomas estão as micções frequentes, jato urinário fraco, vontade repentina de urinar ao longo da noite e sangramento na urina.
Estima-se que 95% dos casos, quando surgem os primeiros sintomas, a doença já está em estágio avançado.
Diagnóstico: o diagnóstico do câncer de próstata é feito por meio de exames, podendo ser o toque retal ou o PSA (Antígeno Prostático Específico), proteína produzida pela próstata e identificada por meio de exames de sangue. Caso seja notada alteração nos exames de toque ou no valor do PSA, há um maior risco do câncer de próstata.
Tratamento: dependendo do estágio da doença, o tratamento é realizado com cirurgias, radioterapia e em alguns casos, observação. O tratamento adequado será sempre definido pelo médico, considerando os benefícios e riscos de cada um, além de indicação específica de cada um.
O INCA estima que 13% da população de todos os novos casos de câncer em 2021 são de pulmão, sendo o tabagismo ainda a sua principal causa.
Sintomas: em geral, os sintomas do câncer de pulmão ocorrem quando a doença já está avançada. No entanto, em estágio inicial é possível notar os mais comuns: tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, pneumonia ou bronquite recorrente, entre outros.
Diagnóstico: quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maior será a chance de encontrar o tumor em fase inicial e ter uma maior oportunidade de sucesso. O diagnóstico em geral, é realizado por exames clínicos, laboratoriais e radiológicos, realizado em pessoas que apresentam alguns dos sintomas característicos da doença.
Pacientes tabagistas ou ex tabagistas devem se submeter a rastreamento anual com tomografia de tórax de baixa dose.
Por muitos dos sintomas serem apresentados somente em fases avançadas do câncer de pulmão, o diagnóstico precoce não é comum ser realizado em muitos casos.
Tratamento: a base para o tratamento deste tipo de câncer é a formação de uma equipe multidisciplinar formada por médicos oncologistas, pneumologistas, cirurgiões torácicos, radioterapeutas, radiologistas, enfermeiros e fisioterapeutas.
O tratamento é planejado para compreender se o câncer de pulmão está localizado apenas no próprio órgão ou se existem focos em outros órgãos. Os procedimentos mais comumente realizados são cirurgias, quimioterapia, imunoterapia, inibidores de proteínas, podendo ser realizados separadamente ou combinados.
Os cânceres de cólon e reto apresentam origem e desenvolvimento bem definidos. Habitualmente, eles se iniciam através de lesões elevadas localizadas na superfície interna do intestino, chamadas pólipos.
Essas lesões apresentam potencial de transformação maligna, mas podem ser diagnosticadas e tratadas em fase precoce, impedindo sua evolução para o câncer.
Sintomas: os principais sintomas do câncer colorretal são: sangramentos intestinais, alteração no hábito intestinal, dor abdominal, perda de peso, redução do apetite, fraqueza e obstrução do intestino.
Diagnóstico: o diagnóstico é realizado por meio de exames de colonoscopia e também de pesquisa de sangue oculto nas fezes, sendo indicado que pessoas acima de 45 anos se submetam a esses exames periodicamente a depender do resultado.
Tratamento: o tratamento é cirúrgico com alta chance de cura em diagnósticos iniciais. Em fases mais avançadas, pode ser utilizado a radioterapia , quimioterapia e anticorpos monoclonais.
O câncer de estômago também é chamado de câncer gástrico. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago.
Sintomas: este é um tipo de câncer que não possui sintomas específicos, sendo indicado por alguns sinais comuns de outras doenças, tais quais: perda de peso, falta de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, náuseas e vômitos, e desconforto abdominal persistente.
Diagnóstico: o diagnóstico é realizado por meio do exame de endoscopia digestiva, possibilitando ao médico visualizar o estômago e o esôfago.
Com a confirmação da doença, outros exames serão realizados para visualizar melhor o estágio em que está.
Tratamento: o tratamento para o câncer de estômago depende de alguns fatores, como a sua localização exata e o grau de lesão, os mais comuns são cirurgia, quimioterapia e radioterapia paliativa, separadamente ou combinados. O tipo exato é definido pelo médico.
Os especialistas alertam haver dois tipos de câncer de fígado: primário, quando começa pelo próprio órgão, e secundário, quando a origem é outro órgão e o fígado acaba sendo atingido pela evolução da doença.
Sintomas: os sintomas mais evidentes são: dor abdominal, distensão abdominal, perda de peso sem explicação, perda de apetite e icterícia (amarelão).
Diagnóstico: o diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, dependendo do estágio e o tipo da doença, sendo eles: tomografia computadorizada, laparoscopia e ressonância magnética.
Tratamento: o principal tratamento para o câncer de pulmão é a remoção por meio de cirurgia, podendo ser utilizada também a radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e inibidores de proteínas.
Excelência e Humanização no tratamento do câncer
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Publicado em: 08/11/2021