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Equipe de ginecologia e obstetrícia do Mater Dei realiza parto de quadrigêmeos

Há mais de dez anos tentando engravidar, enfim, a família de Valdinéia Pereira Duarte e Thiago Borges da Silva aumentou. Eles só não imaginavam que seria tanto. Com, aproximadamente, dois meses de gravidez Valdinéia marcou seu primeiro exame de ultrassom. No dia combinado, a mãe de primeira viagem compareceu sozinha ao consultório médico e soube o que estava por vir. 

E, foi durante o exame que Valdinéia que não teria um, mas quatro filhos. “Quando ela me falou que eram quatro, eu tremi toda. Eu fiquei uns 30 minutos na cama, porque eu não estava mais sentindo as minhas pernas. Quando eu liguei para o meu esposo para contar a novidade, ele achou que era brincadeira. Mas, quando ele chegou em casa e me encontrou chorando muito, percebeu que era verdade”, conta Valdinéia. Segundo ela, o primeiro impacto da notícia foi assustador. Sem conhecer caso parecido, Val achava que ela e os filhos não iriam sobreviver.  

Depois do susto inicial, o casal procurou por médicos especialistas para acompanhar Val durante toda a gravidez. Eles sabiam que a cidade onde moravam, Parauapebas/PA, não tinha recurso para um parto de quadrigêmeos. Com um benefício oferecido pela empresa que Thiago trabalha, ele foi orientado a procurar por hospitais em Belo Horizonte. “Eu preferi pesquisar e, eu mesmo, encontrar um hospital. Fiz uma pesquisa na Internet, achei o Mater Dei, entrei no site e gostei. Depois, entrei em contato e a pessoa que conversei me disse que eu não precisava me preocupar com a disponibilidade de incubadoras. Ela disse que eu poderia levar a minha esposa e meus meninos, porque ela me garantia que iria ter incubadora para eles”, lembra Thiago.  

A Rede Mater Dei de Saúde é, hoje, referência no atendimento às mulheres com gestações de alto risco, devido à expertise da equipe de Obstetrícia e a estrutura da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal – Utin, que conta com recursos tecnológicos de última geração. “Temos uma equipe multidisciplinar muito engajada. Oferecemos um atendimento individualizado e personalizado em uma unidade complemente equipada para receber prematuros extremos”, explica a coordenadora da Utin da Rede Mater Dei de Saúde, Priscila Ataides.  

Resolvida a questão do hospital, Valdinéia veio para Belo Horizonte para iniciar o acompanhamento no Mater Dei Santo Agostinho. Com mais ou menos 25 semanas, Valdinéia teve as primeiras contrações e a equipe médica optou por interná-la e fazer o acompanhamento dela e dos bebês mais de perto. Com medicações e outros recursos, os médicos mantiveram Valdinéia internada por 37 dias e, assim, conduziram a gravidez até as 28 semanas, que era o ideal para as crianças.  

“Na hora do parto, eu não sei de onde eu tirei tanta força. Eu já sabia que ia dar tudo certo, a equipe do Hospital foi ótima. Os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas foram maravilhosos comigo e com os bebês. Eu não tive nenhuma complicação durante o parto. Quanto às meninas que cuidaram deles na incubadora e no bercinho, eu percebia que elas cuidavam deles com muito carinho, foram mãezonas”, fala emocionada Valdinéia. A coordenadora da Utin acredita que esse cuidado, que Valdinéia enfatizou, é reflexo de uma equipe preparada que conhece muito bem a filosofia e a missão da Rede. “Todos sabem a grande responsabilidade que é cuidar do dia a dia dos nossos pequenos guerreiros", completa Priscila.  

A gravidez
Isaque, Raquel, Ismael e Rebeca nasceram da maneira mais improvável possível. Valdinéia tem ovário policístico, distúrbio que interfere no processo normal de ovulação em virtude de desequilíbrio hormonal e leva à formação de cistos. “A paciente com ovário policístico não tem ovulação regularmente e, por isso, o seu ovário acumula folículos e produz um ambiente de hormônios masculinos que viciam o ovário e impede a produção adequada dos hormônios como estrogênio e progesterona, que são essenciais para a fisiologia menstrual das mulheres e para ovulação”, explica a médica ginecologista e obstetra da Rede Mater Dei de Saúde, Cláudia Laranjeira. No caso de Valdinéia, os médicos informaram que seria muito difícil para ela engravidar.  

Em buscar de facilitadores, Valdinéia começou a tomar um medicamento indutor de ovulação. Porém, de acordo com ela, na primeira cartela ela já descobriu a gravidez. O casal não passou por nenhum tipo de tratamento para tentar engravidar, e tudo aconteceu de maneira natural.  

Outro fator que tornou a gravidez de Valdinéia curiosa é o fato de todos os bebês terem nascido de placentas diferentes. A médica Cláudia, que também é uma das coordenadoras da equipe de ginecologia e obstetrícia do Mater Dei, e foi responsável pela assistência à Valdinéia, afirma que “a gestação gemelar tem maior risco para a mãe, porque todas as alterações provocadas pela gestação são exacerbadas e, como há mais tecido placentário, os efeitos ruins e doenças específicas da gestação, como, por exemplo, a pré-eclampsia e a diabetes gestacional são mais frequentes. Para os bebês, o nascimento após a 37ª semana reduz muito, ou até mesmo exclui, os problemas decorrentes da prematuridade, como dificuldades respiratórias ou déficits neurológicos".  

A cesariana de Valdinéia foi necessária e aconteceu da melhor forma possível. Não houve complicações durante o procedimento e em menos de cinco minutos nasceram todos os bebês. “O que influenciou muito no fato dela ter tido um parto seguro e tranquilo, foi que o acompanhamento teve uma dedicação total por parte da equipe. O tipo de tratamento que a gente nunca tinha visto na nossa cidade. Eu queria agradecer a toda equipe pela atenção e pelo profissionalismo. Nós tivemos um bom resultado e, apesar de Deus estar sempre no controle eter dado a benção final, a equipe contribui muito para tudo dar certo”, conclui o pai das crianças.


Publicado em: 22/01/2016

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