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Dezembro Laranja: Verão acende o alerta sobre o câncer de pele; veja como se proteger e curtir o sol com segurança


Verão chegando, idas ao clube, cachoeiras, piscina e, para quem viaja para a praia, horas de exposição ao sol. Neste mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) faz a campanha Dezembro Laranja, para divulgar informações de prevenção ao Câncer de Pele, que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, ou cerca de 185 mil novos casos, anualmente. Este tipo de tumor apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente.

Uma das premissas básicas para evitar este tumor é não se expor em demasia aos raios solares que apresentam risco para a saúde humana, e fugir do sol entre 10h e 14h. “Usar sempre o protetor solar com fator de proteção (FPS) maior ou igual a 30 e usar sempre que possível roupas adequadas que cubram a pele, além de boné/chapéu se a exposição for prolongada. Importante ressaltar que os números dos protetores solares indicam o nível de proteção do produto contra os raios ultravioleta. Ele é calculado de acordo com o tempo que uma pessoa pode permanecer no sol sem ficar vermelha (queimadura) e sua eficácia é testada por sociedades médicas e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, explica o médico coordenador da Equipe de Dermatologia da Rede Mater Dei de Saúde, João Renato Vianna Gontijo, professor de Dermatologia da Faculdade de Medicina da UFMG.  

Segundo o médico, não é recomendado o uso de protetor com fator menor que 30. “Vale lembrar que o produto deve ser aplicado mais de uma vez ao dia. Além disso, mesmo que a pessoa não esteja em momento de lazer no clube, praia ou cachoeira, o protetor solar deve ser aplicado sobre a pele exposta ao sol diariamente – isso inclui rosto, mãos, colo, orelha e couro cabeludo”, ensina.

 

O Câncer de Pele afeta todos os indivíduos, independentemente da cor da pele. No entanto, pessoas que têm parentes que já tiveram câncer de pele ou que têm olhos ou pele clara ou cabelos ruivos, e se expõem ao sol, têm risco aumentado de desenvolver o câncer de pele. 

Crianças e idosos devem ter cuidados a mais ao se exporem ao sol, além do uso de protetor solar, é recomendado também o uso de roupas com proteção solar, chapéus/bonés que protejam o rosto e ombros, além de muita hidratação com água, sucos, frutas, entre outros. “E também se protegerem, sempre que possível, em sombras e locais frescos”, complementa. 

O Câncer de Pele – A radiação ultravioleta produzida pelo sol promove mutações nas células da pele, que podem levar ao câncer. O sol é o principal fator de risco para estes tumores, mas outros pontos de atenção são o uso de câmaras de bronzeamento, feridas ou queimaduras antigas, radiação, entre outros. 

Segundo o médico João Renato, as lesões que apresentam crescimento, sangramento fácil, dor e que parecem feridas que não cicatrizam devem ser avaliadas pelo dermatologista. “As lesões de pele que apresentam cor (pigmento) que são Assimétricas, têm Bordas irregulares, mais de uma Cor, Diâmetro maior que 6mm (regra do ABCD) e se modificaram ou cresceram também precisam ser avaliadas pelo seu médico/dermatologista”, acrescenta.

Existem três tipos principais de Câncer de Pele: o Carcinoma Basocelular (CBC), Carcinoma Espinocelular (CEC) e Melanoma. Se não diagnosticados e tratados corretamente, os CEC e melanomas podem se desenvolver e gerar metástases (acometimento de outro órgão). 

“O diagnóstico deve ser realizado o mais cedo possível, através do exame médico de toda a pele e com o auxílio do dermatoscópio. As lesões suspeitas devem ser biopsiadas para confirmação do diagnóstico e, posteriormente, programado o tratamento cirúrgico ou com medicamentos em casos específicos”, explica Gontijo.


 

Publicado em: 16/12/2022

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