O infarto agudo do miocárdio, também conhecido como infarto do coração, é resultado do entupimento das artérias coronárias que são responsáveis pela nutrição das células cardíacas. Quando isso acontece, falta oxigênio e sangue para o tecido cardíaco, gerando uma morte celular e, consequentemente, perda da força de contração do coração (doença chamada insuficiência cardíaca). Em casos mais graves, pode ocorrer uma arritmia, ou seja, o mal funcionamento do sistema elétrico do coração, podendo levar a uma morte súbita.
O sintoma mais comum é a dor na região do tórax, entretanto há outros indícios atípicos como o mal-estar, dor no pescoço, nos braços, nas mãos e até náuseas. O infarto pode evoluir de três formas: 1 - morte súbita secundária a uma arritmia cardíaca; 2 - insuficiência cardíaca devido ao dano às células do músculo cardíaco; 3 - infarto do coração recuperado com sequelas menores, em função do tratamento rápido e efetivo que restabelece a circulação e fluxo na artéria coronariana e um tempo hábil.
O cardiologista e coordenador do serviço de Cardiologia da Rede Mater Dei de Saúde, Henrique Patrus, alerta sobre como proceder. “Diante de uma dúvida ou de qualquer sintoma, é essencial ter um médico por perto para dar um diagnóstico precoce e instituir um tratamento mais rapidamente”. Ele reforça sobre a importância de ficar atento e procurar esclarecer quaisquer sintomas, medir a pressão arterial, nível de glicose, colesterol e acompanhar o peso.
“O evento é súbito, mas a doença não é tão súbita assim". O médico explica que a pessoa vem desenvolvendo o adoecimento das artérias coronárias progressivamente à medida que se expõe aos fatores de risco cardiovasculares. Fatores de risco como diabetes, pressão alta, colesterol alto, tabagismo e falta de exercício físico, propiciam, silenciosamente, algum grau de obstrução das artérias, por acúmulo de cálcio, colesterol e inflamação que, aos poucos, levam a lesões nas paredes das artérias (placas ateroscleróticas), que vão predispor à ocorrência de um evento súbito, o infarto agudo do miocárdio. O médico enfatiza e alerta sobre os problemas resultantes do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o uso de cigarro.
A obesidade e o estresse diário também podem causar um infarto, por isso deve-se prezar pela qualidade de vida praticando atividades físicas, cuidando da alimentação, da saúde mental e sempre buscar uma assistência médica. “A partir dos 40 anos é importante fazer o check-up anual. Já pessoas com algum fator de risco, como um histórico familiar de problemas no coração, ou atletas profissionais, é recomendado fazer com mais frequência”, relata o cardiologista. “É preciso incentivar as pessoas a cuidarem da saúde, porque quando se previne os fatores de risco, prevenimos a doença do coração, e, logo, vive-se melhor, com mais qualidade de vida”.
Para oferecer um diagnóstico mais seguro e rápido ao paciente, a Rede Mater Dei conta com profissionais especializados e preparados para atender com qualidade e segurança qualquer paciente que apresentar uma situação cardíaca crítica ou de alta complexidade. São realizados exames de imagem, exames gráficos e revisão laboratorial completa de acordo com cada perfil.
Tempo Porta Balão
O número mede a qualidade e a efetividade do atendimento à vítima de infarto. É o intervalo entre a entrada do paciente no Pronto-socorro até o cateterismo, procedimento de desobstrução da artéria do coração. Esse tempo vai determinar a saúde do músculo cardíaco irrigado pela artéria infartada. Um adequado tempo porta balão restabelece a oxigenação deste músculo impedindo sua morte.
Os Prontos-socorros da Rede Mater Dei de Saúde medem esse tempo, entre a chegada do paciente com suspeita de infarto até desobstrução da artéria pela equipe médica. Os números da Rede são compatíveis aos melhores do mundo. A média mundial do intervalo entre a entrada do paciente no PS até a desobstrução é de 90 minutos. A média do último trimestre de 2019 na Rede foi de 77 minutos.
Atualizado em 27/02/2020
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