O assunto é controverso. A adenomiose é uma doença benigna caracterizada pela presença do tecido menstrual (endométrio) na camada muscular do útero (miométrio). A doença acomete mulheres entre 40 e 50 anos, mas pode ocorrer também em mulheres mais jovens. Pode ser assintomática ou causar aumento do sangramento menstrual, dor pélvica e cólicas menstruais.
Sendo músculo, o miométrio apresenta capacidade de contrair, o que parece ser importante para o funcionamento adequado do útero. A presença de adenomiose interfere com a contratilidade uterina (peristalse uterina), podendo levar a alterações nas trompas e no transporte dos espermatozoides.
Alguns estudos descrevem a associação da adenomiose com doenças que podem interferir na fertilidade como a endometriose, miomas e pólipos. Além disso, a adenomiose pode produzir alterações bioquímicas no endométrio (camada interna do útero) interferindo na implantação do embrião e reduzindo as taxas de gravidez. Não há, até o momento, nenhum tratamento comprovadamente eficaz disponível para a adenomiose em mulheres inférteis.
É importante ressaltar, entretanto, que os estudos não apresentam resultados definitivos e que a possível relação entre adenomiose e infertilidade é pouco frequente e precisa ser mais bem estudada.
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RESPONSÁVEL:
Márcia Mendonça Carneiro
Ginecologista do Centro de Reprodução Humana Mater Dei
CRM-MG: 27578
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