Algumas mulheres apresentam o quadro de falência ovariana prematura, popularmente conhecido como menopausa precoce, o que quer dizer que a população de óvulos no seu ovário esgota antes dos 40 anos. Nessas situações, a melhor opção para a mulher que ainda quer engravidar é recorrer à ovodoação. Segundo a especialista Maria Clara Amaral, o quadro de menopausa precoce pode não ter causa específica ou pode ser causado devido a tratamentos de alguns tipos de câncer ou de doenças auto-imunes, como quimioterapia e/ou radioterapia.
“Além dessas situações específicas, a ovodoação também pode ser indicada para mulheres que apresentam comprometimento da quantidade e/ou qualidade dos seus óvulos, mulheres com mais de 40 anos de idade e em casos de risco significativo de transmissão de doenças genética aos filhos”, complementa a médica.
No Brasil, a doação de gametas é regulamentada pela resolução 2121/2015 do Conselho Federal de Medicina – CFM, por Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa e pela Lei de Biossegurança. Essas leis estabelecem que a doação de células, tecidos germinativos e pré-embriões deve ser sigilosa, não pode ser remunerada, nem pode ter caráter lucrativo ou comercial.
A ovodoação consiste em uma técnica de reprodução assistida na qual a futura mãe (mulher receptora) realiza um procedimento de fertilização in vitro (FIV) onde é utilizado o óvulo de uma doadora. A doadora é anônima e que não pode pertencer à família da receptora. Vários critérios são utilizados para a escolha da doadora de óvulos, entre eles estão a idade que, obrigatoriamente, deve ser de 35 anos ou menos a e ausência de doenças infecto-contagiosas.
Após obtidos os óvulos, eles são fertilizados com o sêmen do futuro pai, parceiro da receptora, e os embriões resultantes são transferidos para o útero da futura mãe, seguindo as orientações do Conselho Federal de Medicina.
A ovodoação, atualmente, é uma opção que proporciona para a paciente a possibilidade da gestação quando se esgotam todas as possibilidades de tratamentos com os próprios óvulos. “O tratamento é mais comum do que se imagina, porque oferece à mulher a possibilidade de gravidez em um momento em que a única alternativa seria a adoção”, esclarece a médica.
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RESPONSÁVEL:
Maria Clara Magalhães dos Santos Amaral
Ginecologista e obstetra do Centro de Reprodução Humana Mater Dei
CRM-MG: 29150
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