Criado pela Organização Mundial da Saúde – OMS, o Dia Mundial sem Tabaco (31.05) alerta sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. O hábito também está entre as principais causas de diversas doenças oncológicas como o câncer de pulmão, esôfago e bexiga entre outros, além de ser associado às doenças cardiovasculares.
Dados do Instituto Nacional do Câncer - Inca indicam que em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco, além de ser o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial.
O Hospital Integrado do Câncer Mater Dei conta com equipe multidisciplinar e tecnologia de ponta para diagnóstico, tratamento medicamentoso e cirúrgico para pacientes com câncer de pulmão. “Não existem dúvidas de que o câncer de pulmão é melhor tratado por equipe multidisciplinar e integrada. Dessa forma, a partir de reuniões e discussões do caso podemos traçar qual melhor tratamento e programar a melhor forma de acompanhamento. Um diagnóstico precoce da doença é fundamental para o tratamento bem-sucedido e cura”, fala o médico e cirurgião torácico da Rede Mater Dei de Saúde, Daniel Bonomi.
O cirurgião esclarece que quando o câncer de pulmão apresenta sintomas, muitas das vezes, já é uma doença localmente avançada e, portanto, com tratamento um pouco mais complexo. “Sintomas como tosse persistente, hemoptise (expectoração com raias de sangue), dor torácica dispneia (falta de ar) e perda ponderal são sintomas que levantam a suspeita de doenças do pulmão, entre elas, o câncer. De certo, a melhor forma de diagnóstico para a doença seria o achado ocasional de um nódulo pulmonar (ou lesão pulmonar)”, explica.
Daniel Bonomi conta que “o primeiro passo importante é fazer o estadiamento da lesão, ou seja, estudar os diversos órgãos do corpo no intuito de detectar se está somente no pulmão ou se houve metástase. Para isso, exames como o PET-CT e a Ressonância Nuclear Magnética do encéfalo têm participação primordial, capazes de definir qual a melhor forma de tratamento para o paciente.
“O ideal é se evitar o câncer com atitudes como o fim do tabagismo e adoção de medidas mais saudáveis para o seu corpo, além de consultas médicas regulares e participação em programas de check-up oncológico, como já existe no Mater Dei”, finaliza Daniel.
RESPONSÁVEL:
Daniel Bonomi
Cirurgião torácico
CRM-MG: 38115
Publicado em: 31/05/2016