A Rede Mater Dei de Saúde conta com mais uma novidade para auxiliar o tratamento de pacientes oncológicos e aumentar as chances de cura da doença. Inserida no Hospital Integrado do Câncer Mater Dei, a
Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) foi idealizada com o objetivo de oferecer estrutura completa e profissionais preparados para realização de todas as etapas do procedimento. “A disposição integrada permite que o paciente tenha acesso a uma estrutura diferenciada com apoio diagnóstico ágil e confiável, além do cuidado assistencial da equipe multidisciplinar experiente no atendimento adulto e pediátrico para oferecer aos pacientes segurança, precisão e tranquilidade”, explica Patrícia Fischer, coordenadora do Serviço de Hematologia da Rede.
Devido à carência de serviços de referência em transplante de medula óssea em Belo Horizonte e região metropolitana, a Rede Mater Dei de Saúde investiu em uma das mais sofisticadas unidades de TMO do país. Criada para atender de forma integrada e completa à crescente demanda dos pacientes oncológicos, a Unidade de Transplante de Medula Óssea inclui avaliação pré-transplante; mobilização, coleta e preservação de células progenitoras hematopoéticas; administração de quimioterapia em altas doses; infusão das células progenitoras; suporte clínico e intensivo durante o período de aplasia medular; e suporte ambulatorial pós-transplante.
Com capacidade de oferecer todas as modalidades de transplantes, a
Unidade de TMO da Rede Mater Dei conta com sete leitos especiais que foram cuidadosamente projetados dentro dos padrões internacionais de qualidade. Todos os quartos possuem ar-condicionado especial, filtros de ar, sistema de pressão positiva, reservatórios próprios de água que contam com esterilização periódica das canalizações, além de outros cuidados. “Essa estrutura foi idealizada e construída seguindo o mais alto padrão de qualidade para receber pacientes oncológicos de altíssima complexidade, garantindo que eles sejam atendidos da melhor forma possível e contribuindo com o sucesso do transplante”, explica a médica e responsável técnica do Serviço de TMO da Rede, Priscila Arcebispo.
O procedimento
A medula óssea é o segundo maior órgão do corpo humano. Localiza-se no interior dos ossos e é responsável pela produção e manutenção das três linhagens celulares que compõem o sangue periférico: as hemácias ou glóbulos vermelhos (responsáveis pelo transporte de gases no sangue, em especial o oxigênio), os leucócitos ou glóbulos brancos (que constituem o sistema de defesa) e as plaquetas (fundamentais no processo de coagulação do sangue).
Atualmente, o Transplante de Médula Óssea pode ser classificado em três tipos. O autólogo é aquele no qual a fonte de células progenitoras é o próprio paciente, enquanto no alogênico o doador é um familiar, um desconhecido (REDOME - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) ou a doação acontece através do sangue de cordão umbilical (bancos de sangue de cordão umbilical). Ainda há o transplante singênico, no qual o procedimento é feito entre irmãos gêmeos univitelinos.
As diferentes modalidades de TMO podem ser indicadas em casos de doenças oncohematológicas, hematológicas, oncológicas e não neoplásicas. Em muitas dessas patologias, o Transplante de Medula Óssea torna-se uma opção de tratamento relevante e, quando bem indicado e executado com qualidade técnica, constitui possibilidade real de cura para muitas patologias oncológicas.
O acesso à Unidade de Transplante de Médula Óssea é feita por meio do
Hospital Integrado do Câncer. Mais informações: (31) 3401-7490.