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Setembro Verde: Entenda por onde começa a prevenção do câncer colorretal


Responsável pela digestão de alimentos e absorção de nutrientes e água, o intestino é um órgão essencial para o bom funcionamento do corpo humano. Conhecido como intestino grosso, o cólon é objeto de atenção na campanha Setembro Verde que visa conscientizar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de cólon e reto (também conhecido como câncer de intestino). 

 

Assim como outros  cânceres, o tumor localizado no cólon e reto tem grandes chances de cura se descoberto e tratado precocemente. O coloproctologista da Rede Mater Dei de Saúde, Rodrigo Gomes, destaca que “a prevenção do câncer de intestino começa pela compreensão do que são os pólipos intestinais e como preveni-los.”

 

Mas o que são pólipos e por que se formam? 

 

Pólipos são pequenas lesões e elevações, parecidas com verrugas que podem aparecer em vários órgãos do corpo humano, porém, no intestino podem ocasionar tumores malignos. Essas lesões podem, por vezes, não ocasionar sintomas graves e serem silenciosas, por isso devem ser rastreadas através do exame de colonoscopia, que é indolor e deve ser feito habitualmente a partir dos 45 anos de idade. 

 

Rodrigo Gomes afirma que a identificação desses pólipos é essencial como medida preventiva ao câncer de cólon porque “para impedir a formação de uma lesão pré-cancerosa, todo pólipo identificado na colonoscopia é removido durante o procedimento. Isso é uma forma direta de evitar o câncer de intestino.”

 

Assim como a rastreabilidade e retirada dos pólipos, conhecer os fatores de risco para o surgimento dessas lesões e adquirir hábitos que previnam o seu surgimento é um importante meio de prevenção contra o câncer colorretal. Os principais fatores de risco para surgimento de pólipos são: 

 

Histórico familiar de pólipos;

Consumo excessivo de bebida alcoólica;

Consumo de alimentos gordurosos;

Dieta com baixa concentração de fibras;

Obesidade;

Síndromes genéticas causadoras de pólipos.

 

Câncer Colorretal: Aumento de casos, sinais e sintomas, faixa etária e hábitos de prevenção

 

No Brasil, o câncer de intestino é o segundo que mais causa óbitos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) em 2020 a estimativa ultrapassou 40 mil novos casos da doença. Esses dados alertam sobre a necessidade de se estar atento a sinais, sintomas e a exames de rastreamento como forma de prevenção. 

 

Apesar do exame de rastreamento (colonoscopia) ser indicado a partir dos 45 anos de idade, é importante ressaltar que o câncer colorretal está se tornando mais comum entre os jovens. Além de questões genéticas, o fator ambiente e hábitos de vida ruins também são fatores de risco para o surgimento de tumores malignos. Apesar de não serem atribuídas como causas para o surgimento do câncer de intestino, o aumento exacerbado do consumo de alimentos ultraprocessados aliados ao sedentarismo e obesidade são fatores prejudiciais à saúde intestinal. 

 

Em todas as idades, é importante estar atento a sintomas que possam indicar suspeita, no entanto, a coloproctologista da Rede Mater Dei de Saúde, Daniele Saito, alerta que “a chance de cura está diretamente relacionada ao estágio da doença no diagnóstico, por isso, não espere os sintomas para ir ao médico, na fase inicial o câncer de intestino é uma doença silenciosa, que não causa muitos sintomas.”

 

Confira abaixo alguns sinais e sintomas que podem indicar câncer colorretal:

 

Presença de sangue nas fezes;

Alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre, alternados);

Dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia;

Perda de peso sem caso aparente;

Alteração na forma das fezes (fezes afiladas ou em fita);

Presença de massa (tumoração) abdominal;

Pesquisa de sangue oculto nas fezes positiva. 

 

O fato é que nunca é tarde ou cedo demais para cuidar da sua saúde. Cuidados adquiridos ao longo da vida também são essenciais para a prevenção do câncer de intestino. O coloproctologista da Rede Mater Dei de Saúde, Fabio Lopes de Queiroz, compartilha alguns hábitos que podem ser inseridos na rotina:

 

“A adoção de hábitos de vida saudáveis como prática regular de atividades físicas, adoção de uma dieta rica em fibras e evitar a obesidade reduzem a incidência de câncer de intestino. Além disso,  a interrupção  do tabagismo, alcoolismo, redução da ingestão excessiva de carnes vermelhas, abolição da ingestão de carnes processadas como salsicha, presunto, salame, carnes defumados, linguiça industrializadas, são atitudes fundamentais para reduzir o risco desse tipo de câncer.”

 

Outro ponto de atenção destacado por Fabio Lopes na prevenção do câncer colorretal são doenças crônicas que acometem o intestino grosso, como a doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, que podem aumentar o risco de tumores malignos nesse órgão. 

 

Clique aqui e leia mais sobre doenças inflamatórias intestinais

 

Câncer Colorretal:  importância do tratamento rápido e  multidisciplinar 

 

Quando identificado, o câncer de intestino deve ser tratado de forma eficaz e rápida. A cirurgia para tratamento do câncer colorretal consiste na ressecção do tumor e do segmento de intestino no qual ele está localizado.

 

Daniele Saito, fala sobre a urgência do procedimento cirúrgico em alguns casos: “Nos quadros mais avançados, o paciente pode evoluir com perda de peso sem causa aparente, quadro de obstrução intestinal (parada total de eliminação de gases e fezes, distensão e cólicas  abdominais intensas e até mesmo vômitos) e perfuração da parede intestinal. São casos clínicos graves do câncer colorretal, com risco de vida e indicação de cirurgia de urgência.”

 

O coloproctologista da Rede Mater Dei, Matheus Mayer, destaca como esse tumor pode afetar outras áreas: "O câncer de intestino pode afetar outros órgãos através das metástases (quando as células migram para outros órgãos) ou por invasão direta dos órgãos ao redor. Tanto as metástases quanto a invasão local tem tratamento.”

 

Durante o tratamento oncológico é muito importante que diferentes aspectos da saúde do paciente sejam considerados, avaliados e tratados. Fatores como a nutrição e alimentação do paciente, por exemplo, influenciam no bem estar e evolução do paciente no tratamento oncológico. 

 

Matheus Mayer conta que “pacientes com câncer de intestino precisam de mudanças nos hábitos alimentares. Manter uma boa nutrição durante o tratamento é fundamental para otimizar os resultados. A Nutrologia ajuda no acompanhamento nutricional ao longo do tratamento. É importante comer alimentos ricos em proteínas e pouco açúcar. Evitar alimentos processados e embutidos.”

 

A Rede Mater Dei conta com estrutura de hospitais de alta complexidade e com equipe multidisciplinar capacitada para atender com excelência e de forma humanizada. Realizamos o exame de colonoscopia para detecção do câncer colorretal nas unidades Mater Dei Contorno, Santo Agostinho e Betim-Contagem. Realize o agendamento do seu exame entrando em contato pelo número (31) 3339-9800 ou no site www.materdei.com.br.

 

VI Simpósio de Câncer Colorretal

No dia 25 de setembro de 2021 a Rede Mater Dei vai realizar o VI Simpósio de Câncer Colorretal, dessa vez, em formato totalmente online.

A organização do evento será realizada, em conjunto, pelas equipes da Coloproctologia e Oncologia da Rede Mater Dei de Saúde com o apoio da Sociedade Mineira de Coloproctologia.

Acesse o link, confira a programação e faça a sua inscrição.

https://www.materdei.com.br/simposiocolorretal

 

Daniele Saito

Coloproctologista da Rede Mater Dei de Saúde

CRM: 42632

 

Fabio Lopes de Queiroz 

Coloproctologista da Rede Mater Dei de Saúde

CRM: 24913

 

Rodrigo Gomes

Médico do serviço de Coloproctologia da Rede Mater Dei de Saúde

CRM: 28351

 

Matheus Mayer

Coloproctologista da Rede Mater Dei de Saúde

CRM: 48602




 

Publicado em: 20/09/2021

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