Atualmente, a asma atinge cerca de 20 a 30 % dos brasileiros, e resulta de uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais. “Se os pais são alérgicos e /ou fumantes, a chance de seus descendentes terem alergia respiratória é muito maior que a população em geral”, afirma a coordenadora da pediatra do Hospital Mater Dei Raquel Pitchon.

Embora a causa da asma na infância não tenha sido determinada, as pesquisas mostram que a combinação de exposições ambientais (poeira doméstica, antígenos da barata e outros animais, infecções virais respiratórias, produtos químicos e poluentes aéreos) e as vulnerabilidades genéticas e biológicas podem favorecer a doença.
O diagnóstico da asma é baseado no relato dos sintomas do paciente e exames como o teste alérgico, espirometria, radiografia de tórax e outros. Apesar de não haver cura para esta doença, o tratamento melhora a qualidade de vida e, se for iniciado logo na infância, pode ocorrer remissão da doença, ou seja, a ausência permanente dos sintomas.
O fato de a mãe não fumar durante a gravidez, a prevenção do parto prematuro, assim como não expor crianças ao tabagismo passivo, são medidas preventivas que podem reduzir o risco do desenvolvimento da asma. A interferência de fatores ligados à dieta materna na gravidez e na infância, com a ingestão de ômega 3, ainda estão sendo estudados.
RESPONSÁVEL:
Raquel Pitchon Reis
Alergista, Imunologista e Pediatra
CRM-MG: 18648