Sífilis Adquirida - REDE MATER DEI DE SAÚDE

Sífilis Adquirida

O que é

É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Apresenta várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária), sendo que nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. 

Formas de transmissão

A Sífilis adquirida pode ser transmitida de uma pessoa para a outra durante o sexo (anal, vaginal ou oral) sem preservativo ou por transfusão de sangue. Já a transmissão da Sífilis congênita acontece da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.

Fases da doença

  1. Sífilis primária
É a fase inicial da doença que tem início logo após a penetração da bactéria na mucosa (boca, anal ou genital).  A pessoa infectada apresenta uma ferida indolor, chamada de úlcera, que se mantém presente durante, no máximo, duas semanas. Após esse tempo, a ferida desaparece espontaneamente, fazendo com que  o paciente pense, erroneamente, que está curado.
  1. Sífilis secundária
Os sinais e sintomas dessa fase da doença aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento da ferida inicial. O paciente pode apresentar lesões cutâneas, febre, aumento dos gânglios linfáticos ou ínguas no corpo. É muito comum confundir a fase secundária da Sífilis com algum quadro alérgico.
  1. Sífilis terciária
Anos ou décadas depois que a pessoa foi infectada, ele pode apresentar quadros de sequela que, na maioria das vezes, é de difícil reversão. Em geral, o paciente apresenta  sinais e sintomas graves, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas.

Tratamento

A Sífilis é uma doença curável e o seu tratamento é simples, já que o uso de medicamentos a base de penicilina normalmente conseguem reverter o quadro. O tratamento se torna difícil na fase final da doença, quando a bactéria já se espalhou pelo corpo. Mas, em sua maioria, todos os sintomas são reversíveis e a pessoa fica completamente curada e a doença não segue adiante. O que não quer dizer que a pessoa fica imune à doença.

Diagnóstico

Para que seja feito o diagnóstico correto é recomendado que a pessoa, assim que notar a presença de algum sinal ou sintoma, procure um profissional de saúde, pois só ele está apto para realizar o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado, dependendo de cada estágio da doença. Quando não há evidência de nenhum sinal ou sintoma, é preciso fazer um teste laboratorial. Porém, ele só eficaz trinta dias após o contágio, já que busca anticorpos contra a bactéria Treponema pallidum no organismo do paciente.

Saiba mais sobre a Sífilis Congênita


RESPONSÁVEL:
Rodrigo Farnetano
Infectologista
CRM-MG: 37024

Posts Relacionados

28 Fevereiro 2019

​Carnaval seguro e saudável

Conscientização e prevenção são as melhores formas de combater as Doenças Sexualmente Transmissíveis. HPV, Sífilis, Gonorreia, Herpes Genital, Hepatites virais (B e C) e HIV são algumas das mais comuns e exigem cuidado e conscientização por parte de todos.
Tópicos DST IST Carnaval
02 Janeiro 2017

Brasil enfrenta epidemia de Sífilis

Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde apontou que o país vive uma epidemia de Sífilis.
Tópicos Epidemia Sífilis DST